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12ª MCDH no Amapá exibe filmes simbólicos da luta mundial pela garantia de direitos humanos

 

A 12ª Mostra Cinema de Direitos Humanos (MCDH) exibe de 26 de novembro a 5 de dezembro, filmes emblemáticos que falam de temas diversos, que retratam a luta para que os direitos do homem sejam respeitados e preservados. O evento comemora os 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, celebrado no dia 10 de dezembro, e está acontecendo em todas as capitais brasileiras. No Amapá, a MCDH é encabeçada pelos produtores do audiovisual, Ana Vidigal e Thomé Azevedo, em parceria com o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Governo do Estado (GEA). A realização é do Ministério dos Direitos Humanos e a produção nacional é de responsabilidade do Instituto Cultura em Movimento (ICEM).

 

O enfoque da mostra é conscientizar, questionar e debater temas como diversidade, direitos humanos, povos negros, indígenas, pessoas com limitações, direitos dos idosos, da mulher, à saúde, educação, diversidade religiosa e meio ambiente. São 40 filmes divididos em quatro temáticas, para atender todos os públicos, Temática, Panorama, Mostrinha, para crianças e adolescentes, e Homenagem, que nesta edição é dedicada ao ator brasileiro Milton Gonçalves. Os filmes serão exibidos nos prédios do MP-AP das Zonas Norte e Sul, e escolas públicas, e a entrada é franca, com respeito à faixa etária.

 

A Mostra é considerada um marco na consolidação do movimento do audiovisual no Amapá, que nos últimos anos tem conquistado apoio e público, pela organização instituições, grupos organizados e produtores locais, que conseguiram inserir o Amapá no seleto segmento de estados que produzem filmes com qualidade, graças ao trabalho de inclusão e capacitação. Seminários, festivais, mostras, palestras, e outras atividades, popularizaram o audiovisual, e no processo natural, profissionais e talentos foram descobertos e hoje estão no mercado.

A produtora Ana Vidigal, contabiliza os avanços no setor no Amapá em 2018, que é a colheita de um intenso trabalho dos produtores. Ela cita a inauguração do Núcleo de Produção Digital Equinócio (NPD), que facilita gratuitamente a produção de filmes, propagandas e documentários por produtores locais. Outra conquista festejada é o edital de produção de Audiovisual do Amapá, lançada pelo GEA em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine), onde foi disponibilizado R$ 3 milhões para produção de 12 vídeos, sendo que 80% dos produtores devem ser de origem local, e 90% rodados no Amapá.

 

Ana Vidigal, que coordena o NPD, disse estar certa de que a Mostra é um elo importante para que os amapaenses tenham acesso à produções cinematográficas que sejam gatilhos para conscientização,  e as parcerias foram fundamentais para o evento. “O público terá filmes com contextos atuais e que abalam muitas famílias e pessoas, e é muito importante que todos assistam para próprio conceito pessoal sobre os temas. Tivemos parcerias importantes que viabilizaram esta Mostra, como com o Ministério Público do Amapá, Governo do Estado, através das Secretarias de Educação e Cultura, que foram essenciais para  a concretização deste projeto”.

 

Para Thomé Azevedo, produtor, ator e militante do audiovisual, a Mostra é importante para o movimento no Amapá, porque traz diversos formatos, do longa, ao curta e média metragem, com filmes de ficção, que retratam a realidade, que debatem politicas públicas e diversidade. “É hora de trazermos a comunidade, estudantes, donas de casa, professores, em torno de um tema que é debatido em todo o mundo, que é a garantis dos direito humanos, e o Amapá tem que estar inserido”.

 

Mariléia Maciel

Assessoria de Comunicação

 

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