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Endometriose: diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso de tratamentos

Rio de Janeiro 28/9/2021 –

Estima-se que 200 milhões de mulheres sejam atingidas pela doença em todo o mundo

A endometriose atinge uma em cada dez mulheres e é uma das principais causas da infertilidade feminina. O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero. Mensalmente, não havendo fecundação, a mucosa é expelida junto com a menstruação.

A endometriose se desenvolve quando o endométrio não é completamente eliminado e volta no sentido oposto, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal. A doença pode apresentar, entre outros sintomas, cólica menstrual progressiva, dor durante a relação sexual, dor e sangramento ao urinar, ao evacuar, inchaço, náuseas e vômitos, constipação e diarreia.

Estima-se que 200 milhões de mulheres sejam atingidas pela doença em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é que esse número seja superior a seis milhões de portadoras. Além disso, estima-se que 40% das mulheres com endometriose apresentem problemas de infertilidade.

“O diagnóstico precoce é a principal arma para evitar o avanço da endometriose. A infertilidade, normalmente, ocorre quando as trompas são afetadas, impedindo a chegada dos espermatozoides; quando os processos de
ovulação e implantação do embrião passam a ser afetados por questões hormonais e o diagnóstico é tardio; e alterações imunológicas que podem, inclusive, provocar abortos espontâneos e precoces”, destaca a Doutora Maria do Carmo Borges, diretora da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e Presidente da REDLARA – Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida.

Maria do Carmo alerta também que, como os sintomas são diversos, é preciso estar atenta. As dores de cólicas menstruais, por exemplo, podem ficar cada vez mais fortes com o passar do tempo. Quando o diagnóstico demora a ser feito, a doença pode se espalhar para outras partes do corpo, podendo causar, inclusive, uma infecção generalizada. Por outro lado, com tratamentos ou cirurgia é possível tratar a doença. Outras opções de procedimentos de Reprodução Assistida, como a Fertilização in Vitro também podem ser consideradas para as mulheres que desejam engravidar.

Graduada em Medicina com Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora da UFRJ e Livre-Docente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Presidente da REDLARA – Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida. É membro da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE e da ASRM (Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva; Membro do Conselho Consultivo
da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida – SBRA; Diretora da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro e Diretora Médica da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana.

Graduado em Medicina com Especialização em Reprodução Assistida e Endoscopia Ginecológica. Mestre em Ciências da Saúde, com ênfase em Fisiologia Endócrina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Diretor Médico da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana, Diretor da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro e Diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida- SBRA. Doutorando em Ciências da Saúde, pelo programa de Endocrinologia da UFRJ.

Graduado em Medicina com Mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Diretor Médico da FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana, especialista em Reprodução Humana com títulos pela Rede Latino Americana de Reprodução Humana (REDLARA) e Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). É membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) e da European Society of Human Reproduction and Embriology (ESHRE).

A Clínica FERTIPRAXIS é certificada pela Rede Latino-americana de Reprodução Assistida por cumprir com eficiência as normas de controle de qualidade requeridas para todos os procedimentos. As instalações modernas são equipadas com recursos de alta tecnologia para manipulação e criopreservação de gametas e embriões, garantindo segurança no manuseio das amostras biológicas. Junto à tecnologia, o acolhimento aos pacientes é objetivo primordial. Os profissionais que atuam na clínica, médicos especialistas, embriologistas, enfermagem e psicóloga, utilizam as mais avançadas técnicas de reprodução assistida para atender, orientar e tratar da forma mais adequada as pessoas que querem engravidar.

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