Fama dos mangás e a sua ligação com Olimpíadas
São Paulo 31/8/2021 – O vôlei, o basquete e a ginástica do país guardam grandes histórias entre seus atletas e os mangás e animes.
A relação entre os animes e mangás junto ao esporte no Japão acompanha muitas décadas.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio encantou a muitos, mas deixou para trás um dos maiores aspectos da cultura japonesa: os quadrinhos e animações, ou melhor, animes e mangás.
As referências foram curtas e discretas, o que contrariou a expectativa de uma edição de Jogos única. Mas se fora das competições os mangás não deram as caras, alguns atletas não abriram mão de lembrar um dos principais produtos vindos da cultura japonesa.
Mangás e esporte como um só
Com a segunda Olimpíada em casa, o Japão é o terceiro colocado no quadro de medalhas dos Jogos de Tóquio. Moldar talentos olímpicos não é uma tarefa fácil, mas os jovens japoneses têm uma grande inspiração rumo ao caminho olímpico: a influência dos quadrinhos e animações de sucesso inspiradas em esportes.
O vôlei, o basquete e a ginástica do país guardam grandes histórias entre seus atletas e os mangás e animes.
Um dos destaques é o do mangá “Slam Dunk”, no qual conta a história de Hanamichi Sakuragi. Ele era um estudante de ensino médio que juntou-se ao time de basquete do colégio para ficar mais próximo de uma moça por quem era apaixonado. Mas, no final, ele acaba descobrindo uma grande paixão pelo esporte.
Inspiração vem de décadas
A relação entre os animes e mangás junto ao esporte no Japão acompanha muitas décadas. Motoko Obayashi, lendária ex-jogadora da seleção japonesa de vôlei entre os anos 80 e 90, afirmou que teve grande inspiração na série de quadrinhos “Attack No. 1”, destinada ao público jovem feminino e publicada em 1968, época de ouro do voleibol do país.
Ayuhara Kozue, uma das personagens da série, dizia uma frase que virou uma espécie de mantra da jogadora. Inclusive, ela esperou o fim da proibição de cabelos curtos na seleção para ostentar um rabo de cavalo igual ao da personagem.
Enfim, mais do que assistir ou ser fã, muitos carregam os mangás no coração e aprendem a desenhá-los ainda crianças (https://bit.ly/3dugHQ7).
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