Gestão de caixa auxilia empreendedores do setor alimentício
São Paulo – SP 15/10/2021 – Gerenciar os meios de pagamentos, valores e prazos é um grande desafio. O gestor precisa de ferramentas que o ajudem para não comprometer sua margem de lucro
Com expansão de novos negócios para o segmento delivery, ferramentas de gestão de caixa se tornaram fundamentais para auxiliar empreendedores a lidarem com a organização financeira de seus negócios
O sucesso de um negócio não depende apenas da boa realização de um serviço ou da elaboração cuidadosa de um produto. A boa gestão de um empreendimento, neste sentido, é fundamental para que ele possa se viabilizar e se estabelecer no mercado. Sendo o empreendedorismo, em tempos de crise sanitária e econômica, a saída para muitos trabalhadores se manterem ativos no mercado, a consultoria a estes ‘comerciantes de primeira viagem’ é algo que pode fazer toda a diferença.
Os dados do Portal do Empreendedor, do Governo Federal, mostram como 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 instaurou-se no Brasil, registrou um grande crescimento na formalização de novos MEIs (Microempreendedores Individuais), sendo registrados 2,6 milhões de cadastros. Dentro deste universo, os negócios do ramo de fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar tiveram destaque, com 110,2 mil aberturas de novos empreendimentos, de acordo com o boletim Mapa de Empresas, também vinculado ao Governo Federal.
Comprar os melhores ingredientes, preparar uma comida saborosa e prospectar clientes pode até não se configurar em etapas da parte logística do negócio das mais complicadas, mas à medida que o negócio cresce, novos desafios podem surgir. A necessária digitalização, que de acordo com a mais recente Pesquisa do Sebrae sobre o Impacto do Coronavírus já é uma realidade para 70% das micro e pequenas empresas, a utilização de maquininhas de cartão e o cadastro em aplicativos de delivery implicam em uma gestão de taxas e fluxo de caixa que muitas vezes pode complicar ou inviabilizar o negócio do microempreendedor.
Boa gestão do fluxo de caixa para a sobrevivência do negócio
Durante o ano de 2020, quando o isolamento social se configurava como uma das práticas mais efetivas para o controle da pandemia, posto que ainda não havia vacinas para o controle do contágio do coronavírus Sars-Cov-2, foi registrado um aumento nos gastos com delivery por parte da população – uma acentuação da ordem de 149% em relação ao ano anterior, de acordo com pesquisa realizada pela startup de finanças pessoais Mobilis.
Com quase metade (46%) dos pagamentos por parte dos consumidores brasileiros sendo realizada por cartões de crédito e de débito, de acordo com pesquisa recente da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Crédito e Serviços) e um índice de 11% que utilizam cartões de vale alimentação e refeição, segundo pesquisa do Banco Central de 2018, organizar o caixa com estas diferentes taxas é um desafio e tanto.
Guilherme Mello, CEO da Loopa Digital, empresa de tecnologia financeira, pontua que, quando um empreendedor decide comercializar seus pratos em aplicativos de entrega, além de lidar com as altas taxas de transação, ele deve pagar a taxa de adesão do aplicativo e taxas de antecipação, além de outros encargos.
“Gerenciar os meios de pagamentos, valores e prazos é um grande desafio”, afirma o executivo. “Este gestor precisa de ferramentas que o auxiliem na gestão financeira para não comprometer sua margem de lucro, como a conciliação de cartão e acompanhamento rigoroso do fluxo de caixa”.
Mello explica que há uma grande diferença nas taxas cobradas nas vendas com cartões, variando de acordo com o tipo de operação (débito, crédito, vale-refeição ou vale-alimentação) e sendo determinada pelas empresas das máquinas de cartão.
“No caso do vale-refeição, muito utilizado nestas compras por delivery, as taxas costumam ser altas, de até 11% por transação, sendo que a para vendas no débito normalmente ficam em torno de 2%”, diz o CEO da Loopa Digital. “Além disso, o valor da venda não cai na hora na conta do estabelecimento e para antecipar esse recebível com a empresa da bandeira, o comerciante paga uma taxa, que pode ser de até 13% com os cartões de vale-refeição”.
Mello ressalta a importância de uma boa gestão do fluxo de caixa, sobretudo para os pequenos empreendimentos, que, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), são os negócios que apresentam a maior taxa de mortalidade em até cinco anos – cerca de 29% fecham as portas antes de completar este período de tempo.
“Ter o controle de quanto você está pagando todo mês para todas essas instituições envolvidas no processo de pagamento, como as adquirentes, o aplicativo de delivery, bancos, entre outros, e saber se estes valores estão certos é muito importante para garantir a lucratividade do restaurante”, afirma Mello.
Para saber mais, basta acessar: www.loopa.digital
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