Síndrome de Burnout pode afetar profissionais por excesso de trabalho
22/9/2021 –
Conforme dados, problemas como a Síndrome de Burnout – também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional – têm afetado cada dia mais pessoas. Em livro, autor aborda o assunto e afirma que lucro não deve ser o único objetivo de um empreendedor ou profissional
A Síndrome de Burnout foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica. Tendo como principal fator o excesso de trabalho, o transtorno, também conhecido como Síndrome do Esgotamento Profissional, pode incluir sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam grande competitividade ou responsabilidade. Ainda de acordo com a OMS, se não tratada, a síndrome pode evoluir para doenças físicas, como doença coronariana, hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda e alcoolismo.
Conforme informações da Agência Brasil, um estudo realizado em 2019 demonstrou que cerca de 20 mil brasileiros pediram afastamento médico por doenças mentais relacionadas ao trabalho apenas no ano em estudo. Com as mudanças no mercado de trabalho – como a implementação do home office – decorrentes da pandemia de Covid-19, acredita-se que a situação tem afetado cada dia mais pessoas.
Em tempo, uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisou o impacto da pandemia e do isolamento social na saúde mental de trabalhadores e revelou que sintomas de ansiedade e depressão atingiram 47,3% dos profissionais durante a pandemia, no Brasil e na Espanha.
Ainda de acordo com a pesquisa, 27,4% do total de entrevistados sofre de ansiedade e depressão concomitantemente, sendo que 30,9% foram diagnosticados ou fizeram tratamentos para doenças mentais no ano anterior. Além do mais, 44,3% dos entrevistados confessaram que têm abusado de bebidas alcoólicas e 42,9% admitiram que sofreram mudanças nos hábitos de sono.
Na visão de Daniel Pereira – empreendedor serial e especialista em modelos de negócios digitais, trabalhar menos pode gerar uma vida mais saudável. “Infelizmente, muitas pessoas acabam tornando o empreendedorismo uma grande fonte de estresse, doenças mentais e excesso de trabalho”, analisa.
Pereira, que está lançando o livro “Tempo é o Melhor Negócio”, aborda o assunto e afirma que lucro não deve ser o único objetivo de um empreendedor ou profissional.
Para autor, é preciso lucrar o tempo
Na visão de Pereira, empreender não se trata apenas de criar negócios, mas de construir uma ponte para fazer as coisas que se quer na vida em suas diversas esferas.
“Tradicionalmente, empreender é criar negócios que lhe deixem rico de dinheiro e pobre de tempo. Acontece que, se as melhores coisas da vida não se compram com dinheiro, e sim com tempo livre, estamos empreendendo da maneira errada”, argumenta.
Segundo Pereira, o modelo de negócio ideal deve ser capaz de gerar lucro e tempo livre. “Se ele só gera lucro e você não tem tempo, então somos escravos de nossos negócios sem tempo para curtir tudo o que a vida tem a nos oferecer”, reflete.
“Como disse Ash Maurya, autor do livro Running Lean, o tempo é o nosso recurso mais escasso. Outros recursos, como dinheiro e pessoas, podem flutuar para cima e para baixo, mas o tempo só se move em uma direção”, finaliza.
Para conferir a solução do autor sobre a Síndrome do Esgotamento Profissional, basta acessar: https://tempoeomelhornegocio.com.br/
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