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O elefante na sala na COP26: o impacto ambiental do consumo de carne animal

São Paulo, SP 16/11/2021 –

Pesquisa mostra que a produção global de alimentos é responsável por um terço de todos os gases promotores de aquecimento do planeta emitidos pelos humanos. Responsável por quase 60% disso, a carne animal cria o dobro das emissões que alimentos de origem vegetal

The Vegetarian Butcher, uma das empresas líderes mundiais em carne vegetal, está pedindo aos líderes mundiais que reconheçam o elefante na sala: o impacto ambiental do consumo de carne animal no planeta. Com o problema ausente da agenda da COP26 e das políticas públicas europeias, a marca está convocando os legisladores a incorporar o consumo reduzido de carne em planos de ação nacionais.

A pesquisa mostra que a produção global de alimentos é responsável por um terço de todos os gases promotores de aquecimento do planeta emitidos pelos humanos. Responsável por quase 60% disso, a carne animal cria o dobro das emissões que alimentos de origem vegetal.

Cientistas e legisladores em todo o mundo reconhecem que reduzir o consumo de carne animal e mudar para uma dieta baseada em vegetais pode ser uma parte significativa da solução. No entanto, embora seja recomendado em relatórios e estratégias governamentais nos níveis mais altos – incluindo a estratégia Farm to Fork da Comissão Europeia, a Food and Land Use Coalition e o Comitê de Mudanças Climáticas do Reino Unido – políticas que apoiariam a redução sistêmica no consumo de carne animal são limitadas.

Antes mesmo das negociações climáticas serem iniciadas, The Vegetarian Butcher lançou a campanha ‘Elefante na Sala’ e um filtro do Instagram, convidando todos a marcarem @UnitedNations ou seus governos locais, e #ClimeatAction.

Para conscientizar e encorajar as pessoas a aderirem à campanha,  The Vegetarian Butcher formou parceria com o artista SMUG de Glasgow para fazer a curadoria de um mural gigante do ‘Elefante na Sala’ em Pointhouse Road, que apareceu bem a tempo do início da conferência.

Hugo Verkuil, CEO da The Vegetarian Butcher disse: “Os números não mentem. A transição para dietas que incorporem mais vegetais e plantas é uma parte vital da solução para a crise climática. Todos nós podemos fazer a nossa parte como indivíduos mudando da carne animal para a proteína vegetal, mas a responsabilidade não pode recair apenas sobre nós. Precisamos ver uma maior colaboração entre governos, ONGs, formuladores de políticas públicas e empresas para que vejamos um progresso decisivo na construção de um sistema alimentar mais sustentável”.

Verkuil continua: “Existem alguns novos produtos incríveis por aí que demonstram que ainda podemos comer alimentos com sabor, textura e nutrição semelhantes à carne animal – então, não temos que sacrificar nossas tradições ou sabor. E mais importante ainda, não temos que sacrificar a saúde do planeta”.

Demonstrando a crescente demanda por carne vegetal, The Vegetarian Butcher cresceu 70% somente em 2020 – que prova em parte da imensa demanda do consumidor por alternativas à base de carne vegetal. É uma marca que demonstrou uma longa história de iniciar conversas sobre denominações de carne e fomentar uma revolução alimentar, incluindo no ano passado quando encabeçou a campanha no Parlamento Europeu para permitir que nomes relacionados à carne animal, como ‘linguiça’ e ‘schnitzel’, continuassem sendo permitidos para produtos à base de carne vegetal – uma batalha que foi vencida.

Tendo compartilhado sua mensagem com ministérios em toda a Europa, a marca está pedindo aos tomadores de decisão reunidos em Glasgow para reconhecerem o impacto do consumo de carne animal no clima, conforme estabelecido no relatório Fazer as Pazes com a Natureza da ONU e incentiva as pessoas a aderirem à #ClimeatAction.

 

Website: https://www.thevegetarianbutcher.co.uk/

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