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Qual a importância da esterilização no dia a dia?

São Paulo, SP. 14/10/2021 – Papéis-toalhas lacrados e esterilizados, sem presença de micro-organismos que podem ser nocivos à saúde e que garantem as melhores práticas de higienização.

Afinal, qual a importância da esterilização no dia a dia? Pesquisas afirmam que alguns métodos são eficazes e que não somente em ambientes hospitalares que deve haver o processo de esterilização, mas também para manuseio de alimentos e no dia a dia de todos.

Em tempos de pandemia, a higienização das mãos no dia a dia e a esterilização de ferramentas hospitalares, tal como equipamentos para manuseio de alimentos ficou em evidência, gerando assim a procura de métodos que tenham total eficácia e, principalmente, que garantam a saúde e proteção dos profissionais e terceiros envolvidos.
Mas, afinal, é essencial que haja a esterilização não apenas de materiais como um todo, mas também voltada para a higienização das mãos?

Segundo algumas pesquisas, a higienização das mãos é um fator crucial para que a saúde das pessoas esteja segura. Um estudo feito por Trick et al., tinha o objetivo de aumentar a adesão à higienização das mãos e ao uso correto de luvas. Durante três anos de observação, houve uma redução nas bactérias multirresistentes em hospitais, com uma elevação da higiene das mãos (de 23% para 46%). Esse número mostra que, a boa higienização das mãos, é importante para um ambiente seguro, principalmente em áreas médicas.

Sobretudo, a importância de uma boa limpeza no cotidiano pode ser tão fundamental quanto os cuidados fora de casa. Segundo informações da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), 38% dos surtos de DTA aconteceram em residências e isso demonstra que o cuidado precisa ser feito em qualquer lugar.

Seguindo para ambientes hospitalares, sabe-se que o risco de infecções e contaminações devido à falta de esterilização correta dos materiais utilizados em pacientes pelos profissionais da saúde é muito alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 14% dos pacientes internados – seja em hospital público ou privado – são infectados por bactérias hospitalares, com ainda mais risco dentro de UTIs e Centros de Tratamentos Intensivos. Para mais, segundo dados obtidos pela ANVISA, constatou-se que 30% das complicações dentro de UTIs foram causadas por mau uso dos equipamentos médicos e de que 48% destes, foram lesados.

Ainda que a esterilização seja essencial, é importante ressaltar a diferença entre limpeza, desinfecção e esterilização. De acordo com os regulamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a limpeza é a primeira etapa antes mesmo da desinfecção e esterilização, contando com o uso de água, sabão e outros produtos e, basicamente, para limpeza de superfícies no geral; já a desinfecção é considerada o processo de destruição de agentes infecciosos e potencialmente patogênicos, que se aplicam em artigos e à área semicrítica e não crítica. Por fim, a esterilização é a mais eficaz no sentido de destruição de agentes infecciosos em artigos e áreas críticas e semicríticas, seja através de agentes químicos ou físicos.

Sobre o processo de esterilização, o cenário pode ser dividido em duas diferentes bases para hospitais e laboratórios, sendo a primeira considerada química, e que consiste na utilização de materiais compostos por agentes específicos como clorexidina, halogênios, álcoois, glutaraldeído, entre outros; e a física que, em resumo, compete ao uso de processos físicos por meio de calor, filtração e radiação.

Em questão a esterilização de materiais hospitalares e equipamentos para uso em processos alimentícios, deve-se levar em consideração, além da compatibilidade do material, a efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos e, sobretudo, uma área que seja responsável para que, de fato, o procedimento seja bem sucedido.. E para isso, órgãos especializados para estes processos são indispensáveis, como a Central de Materiais Esterilizados que, segundo Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002 (Brasil, 2002) pela ANVISA, e conhecida também como CME, se refere a uma unidade responsável pelo processamento que envolve limpeza, preparo para carga de esterilização, a esterilização e por fim, distribuição de artigos às unidades consumidoras.

Também pensando na higienização das mãos no dia a dia, e não apenas em ambientes hospitalares, algumas empresas iniciaram estudos que evoluíram para a produção de papéis-toalhas lacrados e esterilizados, sem presença de micro-organismos que podem ser nocivos à saúde e que garantem as melhores práticas de higienização. O principal objetivo é aumentar a segurança dos métodos de secagem das mãos e evitar contaminações. Para mais, o produto é isento de registro na ANVISA: 34/2020/SEI/CCOSM/GHCOS/DIRE3/ANVISA, referente ao processo nº 25351.934862/2020-31.

Por fim, a preocupação com a segurança dos usuários além de hospitais e clínicas, como em indústrias e restaurantes, garante uma realidade que necessita de cuidados essenciais, como a esterilização correta de equipamentos utilizados diariamente, assim como a eficiente higienização das mãos, esses e outros cuidados devem ser tomados para evitar contaminações e manifestações perigosas a quem ali está.

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