Mais Médicos no Amapá: das 76 vagas, 34 foram confirmadas após 2ª etapa, falta confirmação da apresentação de profissionais no Bailique

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-AP), Marcel Menezes, afirma que a situação é preocupante, principalmente para moradores de comunidade mais distantes e áreas indígenas, mas que aguarda o término de todos os prazos dados pelo Ministério da Saúde (MS), para avaliar o caso de cada município.

Laranjal do Jari, Itaubal, Vitória do Jari, Cutias, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes e Calçoene, ainda não conseguiram preencher as vagas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que têm apenas enfermeiros em seu quadro de profissionais para atendimento. Laranjal e Calçoene têm hospitais públicos estaduais, e a população de Ferreira Gomes é atendida em Porto Grande, município vizinho, porém o atendimento básico, feito nas Unidades, está prejudicado com a falta de médicos. “Nas sedes dos municípios os hospitais estaduais ainda atendem o básico, mesmo de maneira precária, mas nos distritos e comunidades de difícil acesso, a situação é crítica”, disse o presidente, que é secretário em Laranjal do Jari.

Após o encerramento do convênio do Governo Federal com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPA), o MS abriu em 20 de novembro, as inscrições para profissionais assumirem funções através do Mais Médico. No Amapá, nesta primeira fase, dos 16 municípios, 9 ficaram sem médicos nas UBS, e das 76 vagas, 27 foram preenchidas. Com a baixa procura para localidades e municípios distantes e para terras indígenas, iniciou a segunda etapa em todo o Brasil no dia 11 de dezembro, que após prorrogação, encerrou dia 18. A próxima etapa, após o balanço, inicia dia 20.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Macapá (SEMSA), o MS informou que estão confirmados dois médicos para assumirem as vagas previstas o distrito de Bailique, e aguardam apenas a apresentação dos profissionais.

Mariléia Maciel

Assessoria de Comunicação – Cosems/AP