Março deve ter chuvas acima da média; Iepa descarta possíveis enchentes no Amapá
O Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (NHMET/Iepa) prevê para este mês, uma média climática de 407 milímetros de chuvas para o estado.
De acordo com o meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena, os informes recebidos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam que as chuvas para o Amapá podem ficar acima da média prevista para este mês. Esta primeira previsão indica que essas chuvas podem variar entre 400 e 500 milímetros.
“Não quer dizer que vá chover exatamente isso. Esses dados são de previsão, por isso que a cada 10 dias atualizamos estes dados, momento em que divulgamos o quanto já choveu e o que ainda poderá chover no estado”, acrescentou o meteorologista.
Segundo Vilhena, as chuvas devem se concentrar na região metropolitana – Macapá, Santana e Mazagão – e nos municípios de Itaubal, Cutias, Porto Grande, Ferreira Gomes, Laranjal e Vitória do Jarí.
“Normalmente neste período, as chuvas se concentram nas cabeceiras das bacias hidrográficas, porém, este ano, não tem chovido muito nessas cabeceiras, assim, à princípio, podemos descartar possíveis enchentes em municípios banhados por esses rios”, completou.
Porém, a falta de chuvas nestas cabeceiras acaba causando certa preocupação. Vilhena explica que, passando o período chuvoso a partir de agosto, o rios podem ficar abaixo do nível normal.
“A gente espera que chova o essencial para manter o nível dos rios nos período de estiagem”, concluiu.
Fevereiro
A média para o mês de fevereiro era de 340 milímetros. Choveu cerca de 256 milímetros, um volume de aproximadamente 100 mm a menos, o que está dentro do esperado, já que os dados variavam entre 204 e 513 milímetros.
No mesmo período do ano passado, foram registrados 483 milímetros, ou seja, em 2020, fevereiro choveu aproximadamente 200 milímetros a menos que o ano passado.
Por: Ailton Leite