NOTA DE REPÚDIO CONTRA O SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE MACAPÁ
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A liberdade de imprensa é um dos pilares fundamentais de qualquer democracia. Quando a imprensa é silenciada, censurada ou coagida, não é apenas o jornalismo que sofre, mas toda a sociedade, que perde seu direito inalienável à informação livre, plural e independente.
Diante de qualquer tentativa de censura, manifestamos nosso mais veemente repúdio a todo e qualquer ato que busque cercear a liberdade de expressão e o trabalho jornalístico. A imprensa livre não é um privilégio, mas um direito conquistado com lutas históricas e consagrado em sociedades democráticas.
O jornalismo tem o dever de fiscalizar o poder, denunciar abusos e garantir que a verdade prevaleça sobre a desinformação. Qualquer forma de censura — seja através de restrições legais, perseguições políticas ou intimidação econômica — é um ataque não apenas aos profissionais da comunicação, mas à própria democracia e aos direitos de cada cidadão.
Exigimos respeito e proteção ao trabalho da imprensa, para que os fatos sejam apurados com isenção, coragem e responsabilidade. Uma sociedade informada é uma sociedade livre, e não aceitaremos retrocessos que atentem contra esse direito fundamental.
Quando a tentativa coação parte de um Secretário de Comunicação de uma capital como Macapá, onde o titular da pasta diz “continuar acompanhando” nossas páginas por “atitudes que não se encaixam no novo direcionamento” da Prefeitura, por considerar nossos trabalhos com “direcionamentos tendenciosos e fake news”, mesmo sem apontar um caso específico sequer, o fato toma uma proporção mais ampla e grave, pois se reveste de ato oficial de uma importante instituição pública do país.
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A Prefeitura Municipal de Macapá, através de seu Secretário de Comunicação, Juarez Menescal, ao tentar censurar o jornalismo livre, mesmo de forma velada, fere de morte o Estado Democrático de Direito e à transparência com a coisa pública e com o dinheiro do pagador de impostos que, no caso específico, denunciamos estar sendo utilizado para fins particulares, beneficiando familiares do secretário, através de serviços de publicidade aparentemente superfaturados.
A história nos ensina que nenhuma tentativa de silenciamento pode prevalecer sobre a força da verdade. A liberdade de imprensa não se negocia, se defende!
Petton Laurindo – Jornalista