Polícia Civil identifica menores que fizeram transmissão na internet com ameaças falsas de ataque à escola Barão do Rio Branco
As máscaras e os simulacros de arma de fogo usados na live foram apreendidos.
A Polícia Civil do Amapá (PC-AP) identificou os dois adolescentes, de 15 e 16 anos, que realizaram uma transmissão ao vivo pela internet, fazendo falsas ameaças a alunos e professores da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá. O vídeo, produzido no início deste mês, foi compartilhado nas redes sociais, causando preocupação na comunidade.
A investigação, comandada pela Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais (Deiai), encontrou com os adolescentes as máscaras, os dois simulacros de arma de fogo e os celulares utilizados na live.
Segundo a delegada Daniela Graça, titular da Deiai, os jovens alegaram que a intenção era realmente ameaçar, tumultuar e criar pânico na comunidade escolar. Ela completa enfatizando que o caso foi concluído com êxito e os adolescentes devidamente responsabilizados.
“A Polícia Civil faz parte do programa ‘Escola Segura’, promovido pelo Ministério da Justiça, e a equipe da Deiai vem atuando no combate a esses atos que não serão tolerados. Os adolescentes precisam entender que a internet é rastreável e a Polícia Civil não descansará enquanto todos aqueles que tiverem esse tipo de comportamento não forem identificados e devidamente punidos”, garantiu a delegada.
Investigações
De acordo com a Polícia Civil, após a coleta do termo de informações dos envolvidos, o procedimento policial será concluído e remetido à Justiça, onde os autores das ameaças responderão pela ação socioeducativa correspondente.
A delegada informou que os pais dos menores foram colaborativos com o trabalho policial e alerta que é importante que os responsáveis legais monitorem as atividades dos filhos na internet.
Outra situação levantada por Daniela Graça é sobre a propagação de notícias falsas ou que incitam a violência na comunidade escolar.
“Divulgar fake news e notícias de que não se sabe a origem com o intuito de criar pânico no ambiente escolar também pode vir a gerar responsabilização”, salientou a delegada.
Marcelle Corrêa
Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM