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Cultura da pimenta-do-reino ganha espaço em Pedra Branca

Uma cultura que é valorizada há séculos, mas que ainda é pouco difundida no Amapá, a pimenta-do-reino começa a ganhar espaço nas propriedades do município de Pedra Branca do Amapari. A maior lavoura com nove hectares está situada no Distrito de Cachaço e é conduzida por produtores com o apoio da Prefeitura Municipal. A expectativa é de que a produção feche o ano de 2023 com 17 mil toneladas.

A pimenta-do-reino é uma planta trepadeira. É preciso instalar estacas nas áreas de cultivo para a sustentação dos pés de pimenta. O plantio é feito por mudas durante toda a extensão da lavoura. De acordo com o secretário de agricultura Francisco do Carmo, a pimenta-do-reino começa a produzir no segundo ano após o plantio. “No terceiro ano, a produção chega a três quilos por pé. Já no quarto ano, ela aumenta, chega a cinco quilos por planta”, explica o gestor da agricultura.

A colheita é realizada de seis em seis meses. O estágio de maturação das espigas (ou cachos) na colheita e o processo de secagem determinam a cor da pimenta. As vendas são feitas coletivamente para empresas autônomas no município de Santana, que exportam o produto para outras regiões do país.

O produtor Davi Gomes produz pimenta junto com o seu pai, eles fazem parte do grupo de produtores de Pedra Branca que começaram a cultivar o produto há 25 anos, e no ano de 2017 expandiram a lavoura de pimenta para entrar no mercado internacional. Ele conta que antes de investir na atividade fez várias visitas ao município de Baião, no Pará.

Atualmente na região Davi tem treze mil pés plantados. “Não é difícil, mas é necessário muita persistência. Com o apoio da Prefeitura de Pedra Branca acreditamos que a cultura da pimenta irá aumentar cada vez mais e melhorando a economia local ”, afirma.

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