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MP-AP e forças de segurança pública deflagram operação “Octopus”

Ministério Público do Amapá e órgãos de segurança pública do estado cumprem mandados de prisão e busca em seis município do estado

Na manhã desta sexta-feira, 23, o Ministério Público do Amapá (MP-AP), Polícia Federal (PF/AP), Polícia Rodoviária Federal (PRF/AP), Polícia Militar (PM/AP) e Polícia Civil deflagraram a operação “Octopus”, com o objetivo de desarticular organização criminosa no Estado. A operação reuniu 210 agente que atuaram no cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Cutias, Santana, Itaubal e Tartarugalzinho.

 

A operação investiga acordos feitos por empresários e agentes públicos para burlar a lei de licitações e desvio de patrimônio públicos. As investigações tiveram início no Município de Ferreira Gomes e se estendeu para os municípios de Tartarugalzinho, Santana, Macapá, Itaubal e Cutias.

 

A Promotora de Justiça, Andreia Guedes, esclareceu divulgação de fake news divulgadas em redes sociais sobre a operação, “Estávamos no interior e quando chegamos do interior e ficamos sabendo sobre fake News que foram divulgadas, queremos esclarecer que a operação de hoje não tem nada a ver com a Prefeitura de Macapá, mas sim o município de Macapá”.

 

Durante a ação foi apreendido mais de 14 mil reais em residências no município de Ferreira Gomes, mais de 25 mil reais no município de Macapá, uma moto e outros objetos. Ao todo foram 50 mandatos de buscas e apreensão.

 

As investigações iniciaram em 2019, a partir de denúncia junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-AP (GAECO-AP), que estariam ocorrendo desvios de recursos públicos na Prefeitura de Ferreira Gomes. Com o avanço das investigações foi possível perceber a atuação da ORCRIM em outros municípios do Estado, onde estão sendo investigadas as práticas de crimes como: fraude à licitação, organização criminosa, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro.

 

A ação conta com a participação de 210 agentes das forças de segurança pública e do Ministério Público do Amapá para darem cumprimento à 50 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva. As equipes são coordenadas pelos promotores de Justiça do GAECO-AP, Andréa Guedes, Socorro Pelaes e Rodrigo Assis, divididas por municípios. Atuam 52 pessoas integrantes do GAECO, Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP) e Gabinete Militar do MP-AP; 32 agentes da Polícia Federal; 20 agentes da PRF; 50 integrantes da Polícia Civil; e 56 militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Força Tática da Polícia Militar do Amapá.

 

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