Política

Os seis meses de Furlan: retrocessos e promessas não cumpridas

Passados seis meses completos da gestão do prefeito de Macapá, Antônio Furlan, desde que assumiu em janeiro 2021 com inúmeras promessas mirabolantes, ele, o então gestor da capital do Amapá, Dr. Furlan, durante esses mais de 180 dias conduziu a gestão municipal de forma atrapalhada e com muitos retrocessos e promessas não cumpridas. Como por exemplo: prometeu gerar mais de 80 mil empregos por ano e até agora o que criou mesmo foi um clã de nomeações da própria família instalada dentro da sede da prefeitura.

 

 

A frente a seis meses do Executivo municipal, com um discurso de melhorar a gestão, fazer “mais com menos”, e melhorar os serviços em regiões carentes e emplacar um modelo de gestão empresarial no poder público e com o slogan de campanha “De Coração por Macapá”, o resultado, porém, ficou longe disso. Nos seus primeiros dias de gestão, Dr. Furlan além de cometer uma gafe enorme exonerando os conselheiros tutelares de Macapá, eleitos por voto; demonstrou ainda não entender nada de administração pública. Assim como, deixou a compota da cidade fechada e com a chuva que caiu, todo centro foi para o fundo; deixando prejuízos enormes a lojistas e comerciantes.

 

Em uma das suas promessas registradas no Tribunal  Regional Eleitoral (TRE), Furlan enfatizou a realização do concurso público para a Guarda Civil Municipal para aumentar o efetivo da corporação e valorizar a categoria. No entanto, na primeira oportunidade, ele fez o contrário, deixou de pagar as horas extras e adicional noturno dos profissionais da segurança. O calote virou alvo de protestos e os guardas foram para dentro da prefeitura protestar e ocuparam também a avenida Fab, em frente ao palácio Laurindo Banha.

 

Entre as mais de 45 promessas, que contam no seu plano de governo, Furlan se propôs a criar o Pronto Socorro Municipal de Macapá, mas ele chega aos seis meses de governo com a falta de emedicamentos em várias Unidades Básicas de Saúde, relatos dos próprios enfermeiros que trabalham nas UBS´s e pacientes que foram atrás de medicamentos para diabetes e não tiveram êxito.

 

Como médico e agora como gestor, Dr. Furlan deixou de fazer o dever de casa, mas como diz o ditado: Casa de ferreiro, espeto de pau. E assim, a UBS Fluvial “Dra. Célia Trasel”, carinhosamente chamada de “A Doutora”, que realizava serviços de consultas médicas, de enfermagem, atendimento odontológico, vacina, coleta de PCCU, curativo e dispensação de medicamentos às comunidades mais distantes, como as do arquipélago do Bailique, atualmente está abandonada há seis meses, no estaleiro do rio Matapi. A UBS Fluvial, desde sua entrega em 2019 realizou mais de 20 mil atendimentos nas regiões ribeirinhas. E ago,ra  a população não conta mais com equipamento de saúde pública tão essencial.

Furlan também patinou na vacinação contra a Covid-19, cada dia era um episódio de desrespeito com as pessoas, cenário de caos instalado com aglomeração nas praças e quadras de escolas. Apostou, em um plano novo de vacinação, que não deu certo e cada dia era um episódio novo de desorganização e falta de planejamento total. Mais do que descaso, teve o episódio da vacina de vento, por pouco uma senhora escapou de voltar para casa sem sua primeira dose, pois, a voluntária aplicou a vacina sem líquido algum no braço da idosa, que foi detectado imediatamente pelo neto que reclamou e a dose de fato pode ser aplicada. Mas e aí será que tiveram mais casos assim?

De braços abertos, Dr. Furlan também prometeu criar uma usina de geração e distribuição de energia solar. A Iniciativa busca economizar R$ 30 milhões em 4 anos com contas de energia para a prefeitura. No entanto, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), foi  leiloda para Equatorial Energia  por R$ 50 mil. Nem o Estado conta mais com distribuidora de energia, resta saber como será criada essa usina em Macapá.

 

Vale ressaltar que, as  obras entregues pelo DR. Furlan até agora, nenhuma começou em sua gestão. Prova disso é a policlínica inaugurada duas vezes. Shopping popular foi entregue em dezembro de 2020 com 90%. As obras entregues já estavam me andamento desde a gestão anterior.

 

Algumas das trapalhadas da gestão do prefeitão:

  • Exoneração dos conselheiros tutelares
  • Abandono da UBS Fluvial
  • Corte no salário dos guardas municipais –
  • Inauguração de obra já inaugurada – Policlínica

Nem o tomógrafo escapou

  • Falta de Medicamento nas UBS’s
  • Tenda desabada em cima de pacientes de Covid no Lélio Silva
  • Desorganização da Vacinação
  • Caos na Vacinação
  • Não abriu a compota e a cidade alagou
  • Idosos no relento em busca da vacina atrasada pela Prefeitura
  • A Grande Família de Furlan na Prefeitura –
  • Aglomeração e época de Pandemia
  • Academias abertas para primeira-dama treinar no pico da pandemia em Macapá
  • Troca a troca de aliados nas secretarias
  • Nomeação de pedófilo para cargo do confiança na Fundação de cultura
  • População penando e aglomerada no Casa do bolsa em busca de assistência

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