Política

“Será uma ótima chance para falar de todo trabalho de enfrentamento que realizamos na pandemia”, afirma Clécio em entrevista sobre a CPI da Covid

Durante toda esta terça-feira, 25, circulou nas redes sociais a foto do requerimento feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), onde solicita a convocação de governadores e ex-prefeitos para depor na CPI da COVID. Ao todo serão nove governadores e 12 prefeitos, sendo um deles o ex- prefeito de Macapá, Clécio Luís, que conversou com a equipe do Portal Lado B e espera que o documento seja aprovado. E segundo ele, será uma ótima oportunidade de falar sobre o que foi feito no enfrentamento à pandemia em Macapá.

 

“Eu soube dessa convocação hoje durante o dia, como todo mundo soube, através das redes sociais. O requerimento pede a minha convocação para esclarecer maiores detalhes sobre a operação da Polícia Federal. Caso seja aprovado, e acho que vai ser, será um bom momento para contar o que ocorreu e também para falar de tudo o que fizemos no enfrentamento à pandemia aqui em Macapá”, explica Clécio.

Clécio Luís, enquanto prefeito de Macapá, visitando a UBS

Durante a conversa, o ex- prefeito falou sobre o que ocorreu durante a operação da Polícia Federal, denominada “Fiel da balança”. De acordo com Clécio, o Município adquiriu o medicamento Ivermectina para aproximadamente 30 dias,  uma empresa foi contratada, mas devido a falta da medicação na época, a empresa contratada adquiriu o produto de vários fornecedores e  um deles apresentou a suspeita de entregar o medicamento com menos miligramas do que pedido pela  prefeitura de Macapá, o que motivou a operação.

 

Clécio contou que, quando ocorreu a operação, ele como gestor e acompanhado da procuradora geral de Macapá, Taísa Mendonça, se colocaram à disposição dos órgãos de controle, inclusive com entrega de documentos e informações que não haviam sido solicitados, mas que ajudaria no esclarecimento dos fatos.

 

“Eu Clécio ,como gestor não sou parte, não sou acusado, não sou réu, em absolutamente nada e a prefeitura de Macapá também não,  a prefeitura no máximo pode ser vítima, mas mesmo assim tomamos todas as medidas necessárias e eu fui no mesmo dia ao Ministério Público Federal, nos colocamos à disposição,  inclusive sugerimos mais informações e mais documentos que eles não solicitaram e nos oferecemos para entregar. A Procuradora geral à época, Taísa, fez questão de levar esses documentos pessoalmente à Polícia Federal em regime total de colaboração, porque éramos os maiores interessados em esclarecer tudo”, explica.

 

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